Um aceno e um sorriso sem graça. Aperto de mãos e dois sorrisos sem graça. Um leve abraço e a pergunta costumeira “tudo bem?”.
Beijo no rosto e nada mais. Um abraço apertado, outro beijo no rosto e
longas horas de conversa. Um abraço apertado e olhos dentro de olhos...
Significado literal: “seja bem-vinda”. Confidências.
Piadas falhas. Sorrisos vezes sem graça, vezes encantados. Freqüente
dilatação das pupilas em cada brisa nas madeixas, a cada mordida nos
lábios, a cada pequeno movimento, como uma droga injetada diretamente
no coração fazendo palpitar desequilibradamente, desordenadamente, desnorteadamente. Era o leve toque daquelas mãos nas minhas.
Músicas calmas e dias chuvosos, vento na janela e cama espaçosa, olhar
demais para o céu e o mar... Coisas que detesto amar sozinha e se não
tu entendes, não entendes meus textos, temo dizer que não entendes a
mim também. Já deveria saber, num intervalo de hoje, amanhã e uma
segunda-feira, o tempo passa rápido, mas nas madrugadas solitárias com
quatro mil luas brilhando na janela, o tempo pára, as nuvens caem e
forram completamente o chão. Num momento de êxtase como esses, a chuva
cai ao contrário enquanto piso em falso. Inversão de pólos. Era uma semana numa madrugada só, eram projeções da mente que se lançavam nas quatro paredes do quarto.
Sabe que bateu uma inspiração-zinha pra escrever mais subjetivamente? =)
ResponderExcluirVocê é tão linda!
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